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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Navegações

Em 1841 eu naveguei e...
Ai, meu eu raso...
Raso sem malicia e muito libido...
Libido que me conduz e me falseia...
Jorro sucos internos adocicando meu paradigma...
ressuscito com a boca no formigueiro....
As cores refletem como turbinas que cortam o céu....
meu século foi cantarolar, estimular as pousadas de encontro...
Meu chinelo cheira a jasmim, e foi sua saliva que as deixou assim...
Entredentes e equívocos, você foi meu melhor...
Meu erro e desenganos lhe sufocaram sem dó...
Sei que acertei....
Acertei sim...
Em poesias, em toques, em suas estadias....
Mas e agora?
Você me fez chorar e minhas lagrimas reencontraram sobre meu mergulho de suas navegações...
 E se você se afogou nelas, foi porque quis....
Me pedes para voltar?
Agora sonhe com suas tristezas e leve esse ardor interno para quando estiveres solitário...
Seu libido secou?
Se secou foi porque eu os levei, ele vive dentro de mim junto ao meu raso....
Somos dois amores no nosso profundo....


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