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terça-feira, 12 de abril de 2016

Sem fim

O porquê de tudo que me exalta ?
Estou pega no retrato...
Saudades sem fim...
Frieza que machuca...
Leveza que exala...
Paixão contemporânea...
Sensibilidade machucada...
Algo proibido, com saber cítrico...
Cultura integrada, renegada...
Em gotículas isoladas, sem teto pra absorção...
Calada da noite com sabor sem tensão...
Eu quero viver na estrada para encontrar o meu amor...
Pois no fundo  do oceano a minha lágrima já secou.
Te amo distante com olhar do renascer...
Daqui em breve só quem eu quero é você.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Meu espelho




Sem saber o caminho que ando...
Mesmo sabendo o caminho a seguir...
São as ondas submersas que tocam meu extinto sem fim..
Hoje fui ninfa...
Ontem fui herança...
Hoje sou o pilar que marca a sua existência...
Existência comparada em traços ....
Algo amadeirado, impertinente...
Sou eu quem choro, buscando estatura continua...
Seus seios são meus anseios de seitas de angústia...
Marcadas de carimbo de brasas para o amanhã...
Vida boa, águas de lama, banhadas pelo meu colo de recepção...
Meu amor, somos nós quem rastreamos  penosos caminhos sem restauração...
Restauração do nosso tempo, que se banha no meu encontrar....
Me vejo hoje, no espelho a me olhar....