Total de visualizações de página

segunda-feira, 5 de março de 2012

Amor de Fênix

Esses meus momentos isolados de sentimentos..
Eu me apego no surreal, transtornando o real...
A minha garganta seca e borbulha de saudosismo ...
Meus olhos sangram de tanta paixão...
A minha alma viaja para ser resgatada...
Minha tristeza chora de alegria, modificada...
Me sinto só como aquele graõzinho de areia que sobrou de uma casa demolida...
Tudo foi história de uma moradia que se desfez de vaidade...
A serra raspa a minha pele, e sangra vagarosamente...
A gotinha cai pedindo sustento...
O vento sopra na minha barriga...
Respiro atentamente o ar da ilusão...
Fui traída e deixada na escuridão...
Minha pele é feita de seda, e nada me adianta..
O perfume que uso perfuma meu corpo e bravata a minha alma..
O ouro exposto é para chamar a atenção e tirar a imagem do corpo cansado de lentidão...
A sua vaidade fez com que a minha ficasse com mais imensidão...
Tu competia até com as minhas meias de algodão...
Um dia eu lhe idolatrei e recebi aquele colar de pedras de esmeralda com os reflexos dos seus olhos..
Ele caiu e se transformou em pó junto com os seus retratos que se tornaram cinzas...
Das minhas cinzas tu zombas agora..
Durante essa noite quando o vento se calar e o dia quase a chegar, vou pegar minhas cinzas e jogar ao luar cálido da madrugada e me transformar em um fênix e das cinzas renascer...
Sairei voando e lutarei sozinha longe de ti..
E do pó da esmeralda vou jogar ao mar e dela esquecer...
Em uma pérola verde ela irá se tornar, para quem sabe um novo amor te ressuscitar...


Nenhum comentário:

Postar um comentário